5 Perguntas para resolver problemas

Um problema tem sempre uma solução! Tony Robbins, talvez o coach de maior sucesso mundial, estabeleceu 5 perguntas poderosas para resolver qualquer problema. Neste artigo, trago-te a minha visão de cada uma dessas perguntas. Quais os aspectos que deves ter em conta quando te questionas sobre um problema?

 

O que há de tão importante neste problema?

Para por alguns minutos e analisa o problema como se não fosse teu. Fecha os olhos e visualiza a imagem desse problema. Compreende que, muito provavelmente, estás a visualizar-te "dentro" da imagem. Estás a ver tudo através dos teus olhos. Agora, distancia-te. Imagina como se estivesses a ver essa mesma imagem, mas agora estás a vê-la de "fora". Não estás dentro dela. Imagina a imagem à tua frente ou como se fosse uma tela de cinema. Se estavas a ver a imagem a cores e talvez com alguma voz mais alta, vê agora completamente o oposto. Coloca a imagem a preto e branco, baixa o volume da voz. Faz isto para todas as características que conseguires identificar. Como te sentes agora? Um pouco melhor. Certo?

Agora percebe que talvez ainda não tenhas uma solução, mas... e se tivesses? Retira ao problema o maior poder que ele tem. A tua atenção! Isso mesmo. Deixa que os teus pensamentos passem na tua mente, mas permite que se vão embora da mesma forma. Compreende que são apenas pensamentos. Desvia o teu foco para a solução. Pensa em alguém que admiras muito. O que faria essa pessoa no teu lugar?

Se conseguires resolver esse problema o que ganhas e o que perdes? Pois! Deixa-me conter-te um segredo. Há sempre um ganho e uma perda em todas as tuas decisões. Imagina que o teu problema é estares prestes a ser despedido(a) do teu trabalho. No entanto, consegues resolver isso e continuas no teu posto. Deves estar a perguntar-te, então e qual é a perda nisso? Quem sabe a oportunidade da tua vida num outro local? Ou até encontrares a tua alma gémea no metro enquanto vais para o teu novo trabalho? Ou ainda a empresa na qual ficaste falir no ano seguinte? Com isto quero apenas que, por enquanto, abras a tua mente a infinitas possibilidades. Olha para o teu problema de vários ângulos e faz uma lista de quais seriam os ganhos e as perdas de resolveres o teu problema e de simplesmente deixar que se resolva por si.

O que é que ainda não está perfeito?

Agora que avaliaste o problema de várias posições e lhe retiraste o poder que tem, qual ou quais as soluções que encontraste? Se queres mesmo resolver esse problema vai em frente. O que terias de fazer para o resolver? Como sabes que já o resolveste?

Esta última questão pode parecer disparatada. Afinal, parece-te óbvio que quando resolveres o problema sabes que o resolveste. Mas não é bem assim. Porquê? Quando o foco da nossa mente é o problema e não a solução, ela "habitua-se" a correr atrás de tudo o que justifique aquilo que pensas. Já alguma vez te aconteceu procurares um carro que queres comprar e de repente vês o carro em todo o lado? Atenção que não estou a falar dos anúncios da internet que nos perseguem após uma pesquisa. Não! Nada disso. O teu cérebro vai correr atrás do teu foco para te provar que és capaz. Vais ver aquele carro específico por toda a parte e, quem sabe, até te vem parar uma promoção de compra à caixa de correio. Agora imagina o contrário. Estás focado(a) em algo negativo. O teu cérebro vai fazer excatamente a mesma coisa. Vai provar-te que é possível. Queres problemas? Estás focado em problemas? Pois bem, meu amo. É problemas que terás! A tua mente não és tu! Lembra-te disso. A mente é uma ferramenta que te foi dada para te ajudar a obter tudo aquilo em que te focas. E vai dar-te aquilo que lhe pedires. Portanto, se o teu foco forem problemas, quando resolveres aquele que tens em mãos, espanta-te! Vai aparecer outro para ocupar o lugar. Daí ser extremamente importante focar na solução e, além disso, estabeleceres quando considerarás que o problema foi resolvido.

Depois disto, compreende o que será necessário acontecer para que tudo fique no seu devido lugar. Perfeito!

O que estou disposto(a) a fazer para que fique como eu quero?

Quando se tem um problema, muitas vezes a tendência é ficar extremamente ansioso(a) com ele, mas, ao mesmo tempo, não se move um dedo par alterar a situação. Por medo da mudança, por apego à situação anterior, pelo pensamento de que nunca mais se conseguirá igual ou melhor, entre muitas outras emoções e sentimentos que se misturam não deixando ver as infinitas possibilidades que estão à frente dos olhos.

Está na altura de pensares o que realmente estás disposto(a) a fazer. Aqui estão as perdas de que falei acima. Se colocares toda a tua energia na resolução do problema e em encontrar soluções, o que irás perder? Pode apenas ser o teu tempo, mas é importante que estabeleças até onde estás disposto(a) a ir.

O que é que estou disposto(a) a deixar de fazer para que fique como eu quero?

Exactamente da mesma forma, deves estar disposto(a) a deixar de fazer algo. Podes ter que deixar de ler um livro que gostes porque tens que ir à reunião de condomínio ou pode ser que tenhas que deixar de comprar aquelas roupas caras porque queres mesmo mudar de casa. O que quer que seja, identifica. Faz uma lista das coisas que podes e queres deixar de lado neste momento.

Como é que posso desfrutar do processo enquanto faço o que é necessário para ficar como eu quero?

E chegamos à última questão e, sem dúvida, a minha preferida. Há sempre uma forma de nos divertirmos no processo. Pode parecer estranho e até dizeres que é totalmente impossível. Então, eu tenho um problema e vou divertir-me com ele?! Exactamente isso que leste. Até porque tenho uma óptima notícia para te dar. Depois de responderes a todas estas perguntas, o teu problema ainda te parece assim tão grande? Ou mesmo que o seja, parece-te impossível de resolver? Arrisco dizer que, no mínimo, já estás a considerar outras possibilidades. Se assim é, estás de parabéns porque o primeiro passo está dado.

Não deixes de fazer um exercício poderoso. Junta uma pitadinha de humor em tudo o que digas ou faças relacionado com esse problema. Adivinha o que vai acontecer? A tua mente vai "pensar" que afinal  o(a) seu(sua) comandante não tem um problema assim tão grande. Afinal de contas até se ri dele! E, mais uma vez, sem excepção, vai procurar mais e mais razões para te rires do teu problema.

Depois de teres alterado completamente o teu mindset vais conseguir compreender o que estás a aprender no processo  e vais conseguir disfrutar dele. Estás muito sozinha porque estás a meio de um processo de divórcio e o companheiro(a) não está mais em casa? Porque não inscreveres-te naquele curso de pintura ou fotografia que há anos que querias fazer?  Usa a tua criatividade. Se o teu foco for esse não há limites para ela.

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